Chegam os momentos, em que é hora de desvanecer. Momentos que se vão repetindo, como ondas que vêm, uma atrás da outra, esbater-se na praia. Assim é a vida, tudo se transforma ao longo de ciclos que se repetem, e vão chegando os momentos de ruptura e mudança, em que a única coisa a fazer é dar o lugar. E o que num momento faz todo o sentido, no momento a seguir passa a ser incerteza, para talvez voltar a ser fé, ou ser refutado para as obscurezas do esquecimento.
E neste momento, nada disto faz sentido. Não sou a mesma pessoa que já fui, e lembrar-me de quem fui não me ajuda. No fundo, preciso de cortar amarras com a pessoa que se olhasse ao espelho me olharia com surpresa e desdém. Coisas que fazemos, decisões que tomamos, a vida que nos molda em novos seres.
Talvez regresse, mas para já, o esquecimento é uma benção. Como o silêncio de uma noite de verão no meio do nada, que acalma a alma com um suspiro de alívio.
Por isso, e porque não o fazer seria injusto e egoísta, obrigada aos que me acompanharam. Conheci pessoas fantásticas, e de quem aprendi a gostar imenso. Pessoas que me fizeram rir, sorrir, pensar, reflectir. Viver, em resumo. Obrigada, portanto, por terem feito parte deste pedaço de vida.
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