De volta a casa... Rabinho alapado no sofá, a degustar as gomas compradas na estação de serviço onde finalmente fui abastecer a minha Cindy após uns dias de luzinha amarela de combustivel ligada, e a ver um filme na tv... [Correcções/explicações: ler "emborcar que nem uma porca prenha" em vez de "degustar" e sendo a Cindy o meu belo coche adolescente (ou pelo menos seria, se tivessem a mesma esperança média de vida que um ser humano...de outro modo, é capaz de ser um cochezito a chegar à idade dos reumatismos)].
Após um fim-de-semana passado em lisboa a correr centros comerciais (shame on you, capitalista!) e a ser ora mimada ora arranhada pelo gato maniaco-depressivo da minha irmã (que já conta com uma tentativa de suicidio no curriculo), regresso a uma latitude onde as pessoas que lidam com o público sabem sorrir (depois de uns dias em lisboa começa-se a pensar se a elevada densidade populacional ou se aquela latitude exacta não afectará a contractibilidade muscular do orbicular da boca... faria sentido, se não fosse completamente estúpido).
Gosto da viagem de comboio, contudo. Os rostos desconhecidos, aquelas vidas, insignificantes e cheias de sentido ao mesmo tempo, que uma boa banda sonora transformam num cenário completamente indiferente. E são essas indiferença e distanciamento que tornam as viagens tão agradáveis, uma espécie de excursão à própria alma, com devaneios enlaçados em devaneios, interrompidos apenas pelos vidros que estremecem com outros comboios que fazem o coração bater doidamente enquanto as mãos ficam dormentes, até que o sorriso volta, com a noção da nossa natureza instintiva... Ainda vou ter um belo de um ataque cardiaco, um destes dias.
Ainda fui trabalhar umas horitas, fazer um favor a um amigo que é suficientemente doido para tentar trabalhar 24h seguidas, só para descobrir que zombies não são mortos-vivos, são pessoas que trabalham 21h seguidas e depois entram em actividade cerebral minima. De modo que lá fui eu, toda contente, fazer as últimas 3horas dele. Bonito, tentar estacionar no hospital domingo a tarde. Ocorre-me a minha última gaffe... "Como consegues sempre estacionamento à porta?! Nunca arranjo, eu!" "Estacionamento para deficientes...", responde-me ele. Blush, blush, blush. Ai, o silêncio é definitivamente de ouro. E sem dúvida que pensar antes de falar também dá jeito.
Bem, e talvez este seja um bom modo de acabar. O silêncio é de ouro.... Shhh :)
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